Estrada branca
V. De Moraes – A. C. Jobim – G. Less
Estrada branca
V. De Moraes – A. C. Jobim – G. Less
Estrada branca, lua branca,
noite alta, tua falta,
caminhando, caminhando,
caminhando ao lado meu
urna saudade, urna vontade,
tao dofda de urna vida,
vida que morreu.
Estrada passarada, noite clara,
meu caminho é tao sozinho,
tao sozinho a percorrer,
que mesmo andando para a frente,
olhando a lua tristemente,
quanto mais ando,
mais estou perto de voce.
Se em vez de noite fosse dia
e o sol brilhasse e a poesia
em vez de triste fosse alegre de partir
se em vez de eu ver só minha sombra
nessa estrada,
eu visse aolongo
dessa estrada, urna outra sombra
a me seguir.
Mas a verdade, è que a cidade,
ficou longe, ficou longe,
na cidade, se deixou meu bem-querer
eu vou sozinho sem carinho,
vou caminhando meu caminho
vou caminhando com vontade de morrer.
Strada bianca, luna bianca, notte alta e la tua assenza, camminando, camminando, camminando accanto a me una nostalgia, un desiderio, tanto folle di una vita, vita che passa. Strada camminata, notte chiara, il mio cammino è tanto solitario, troppo triste da sopportare, che pur andando sempre avanti, guardando triste questa luna più io cammino, più mi sento accanto a te.
Se questa notte fosse giorno con un bel sole e la poesia, non sarei triste, ma felice di partire se non vedessi solamente la mia ombra in questa strada, ma un’altra ombra camminando accanto a me. Davvero la città è sempre più distante, più distante e là ho lasciato il mio grande amore. lo vado sola e senza affetto, cammino per il mio cammino, camminando con tanta voglia di finire.